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Oi, gente! Eu sou a Aninha! Potterhead, v-lover, tinista e semideusa filha de Poseidon. Adoro música e leitura!

sábado, 26 de julho de 2014

Vendinhas

Às vezes parece que é só em filmes que crianças vendem limonada, mesmo. Adolesçandos podem se achar meio grandinhos pra isso, só que não são (reparou na parte sublinhada? Não perco nosso idioma)!
Se você não vai viajar, nem fazer nada no fim de semana, é uma boa juntar a galera pra fazer uma VENDINHA, e além de se divertir você junta uma graninha. Fica ligada nos passos para fazer uma boa Vendinha:
  1. Chame os amigos. Saiba que você não consegue fazer tudo sozinho(a), vai precisar de ajuda. Mas também deve ser justo(a) e dividir o dinheiro que juntaram. Só chame amigos em que você confia. Não precisa exagerar nos funcionários, também. Dependendo do esquema, chame mais ou menos amigos, por exemplo: se sua vendinha tiver mesas e cadeiras para os clientes, você vai precisar de um(a) garçom(nete). Se for com pedidos servidos na hora, com uma fila, não precisará disso.
  2. Prepare o lugar. Deve ser um canto por onde todos passem. Eu, quando faço, preparo minha vendinha no bar que fica na frente da piscina, onde tem um balcão, copos descartáveis e um freezer. Coloque cartazes pelas paredes, dizendo o que você venderá.
  3. Pense no que vão vender. Na minha opinião, o mais fácil é vender comida, porque você pode fazer um suco ou biscoitos, mas você também pode vender brinquedos usados, DVD's velhos ou até gibis e livros. Mas lembrem-se: as mercadorias devem estar em PERFEITO estado!
  4. Invente um nome. Tem que ser bem original para atrair fregueses. Faça um cartaz com ele escrito em letras grandes e coloridas, para que chamem bastante atenção de quem passar.
  5. Arme a estrutura: Você vai precisar de algumas coisas para fazer o negócio funcionar. Prepare uma calculadora e um lugar para guardar o dinheiro. Se você tiver, utilize uma máquina registradora de brinquedo. Prepare bancos para as pessoas sentarem, e se quiser, combine com seus amigos um uniforme (ex. todos usam boné vermelho e blusa azul).
  6. Faça as propagandas. Você pode contratar alguém para sair por aí gritando que há uma vendinha em certo lugar, ou fazer milhares de cartazes e espalhar pelo condomínio. Bem, talvez a ideia do grito seja mais fácil. Tipo, BEM mais. Só que se você tiver tempo... Ah, e o(a) garoto(a)-propaganda não pode ser tímido.
  7. Combine com seus amigos o quanto cada um vai receber. Eu acho mais fácil contar a quantia arrecadada e dividir igualmente.
  8. Peça permissão a um adulto. Os pais dos seus amigos não vão gostar de doar mercadorias sem razão, e dependendo do lugar aonde você mora, tem que falar com o porteiro.
Pronto! Apenas 8 passos para o sucesso. Se você repetir a venda, pode conseguir uma boa grana, e você pode JUNTAR o dinheiro ao invés de pagar os seus amigos todo dia. Algumas dicas do que fazer com o dinheiro:
  • comprar um picolé
  • comprar aquela revista em que seu ídolo aparece
  • comprar aquele enfeite de cabelo que você tanto queria
  • comprar um brinquedinho simples
  • guardar no cofrinho para obter uma quantia maior
  • repor o estoque de gibis da sua casa
  • juntar com o dinheiro de todo mundo e comprar sorvete pra turma toda.
Pronto, aproveita! Ah, e desculpa por andar sumida daqui do blog.
Aninha!!!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

As fases da vida

A vida é um jogo. Tem fases, avatares, etc. Você é seu avatar. Cada fase da sua vida é diferente, já parou pra imaginar?
Na primeira fase você dependia de todo mundo. A única dificuldade era chorar para que trocassem suas fraldas. 
Depois mudou: você cresceu um pouco. Tinha que aprender a andar e a falar.
E aí seu avatar evoluiu um pouco mais, você tinha que conhecer um lugar chamado escola (naquela época que não tinha dever de casa, lembra?).
As fases vão sempre passando. Segundo meu pai, elas quase nunca evoluem para mai fácil, como num videogame. Mas os videogames das vidas são diferentes. Uma das fases do SEU jogo pode ser enfrentar a morte de alguém querido, a separação de seus pais, a chegada de um irmão mais novo... Mas você enfrentou isso e agora está aqui lendo o meu blog. Analise a sua fase HOJE. Que fase você está passando? A minha, está difícil. Mas eu sei que já foi bem pior. Quando eu tinha seis anos, morava em outra cidade e meu pai trabalhava aqui na minha terra natal, e eu só o via no fim de semana. Quando eu tinha 9, meus pais trabalhavam numa cidade pequenina, e se revezavam: Segunda e Terça minha mãe trabalhava lá e meu pai ficava comigo e com minha irmã. Quarta-feira meu pai me deixava na escola, encontrava minha mãe, entregava o carro pra ela, ficava lá e minha mãe voltava para nos buscar. Meu pai só voltava na sexta.
Essa fase foi muito difícil.
Hoje ela trabalha na frente de casa. Aí você acha: Ufa, melhorou. Acha mesmo? Tsc, tsc! Não!
Ela dava aula à noite. Eu tinha que dormir com alguém de pura confiança, mas eu não gosto de dormir sem meu típico ritual com minha mãe. 
Agora está pior. Ela tem que fazer TRÊS coisas. Está difícil pra todo mundo aqui em casa.
Mas não estou aqui pra falar só de mim. Estou aqui para ajudar VOCÊS!
Lembre-se sempre que as fases mudam. Às vezes, passamos anos tentando passar de nível, mas não se preocupe. Você SEMPRE consegue.
Por mais que empaquemos, sempre conseguimos.
E, infelizmente, tempos piores virão. Fases cada vez mais difíceis. Por isso, não devemos apanhar daquele monstro da fase sozinhos. Isso é, sofrer sozinhos. Devemos recorrer aos nossos pais, melhores amigos ou diários. A melhor opção é procurar um blog que fale sobre isso, principalmente aqueles que se chamam Adolescendo (mentira! kkk)... Mas enfim, eu tinha que desabafar. Obrigada por lerem e me ouvirem. Espero ter ajudado.
Aninha!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Minhas experiências - Falsa amizade

Pessoal, como todo mundo nessa fase conhece novas pessoas, acaba fazendo muitos amigos. Mas nem todos são de verdade. Olha essa história que aconteceu comigo. Eu não vou colocar os verdadeiros nomes, usarei códigos. Talvez isso já tenha acontecido com você.

Eu troquei de escola no meio do ano. Estudava numa escola com 7 colegas de classe, e minha nova sala tinha 29 pessoas. Fui um "baque" enorme pra mim, no começo.
Quando cheguei na sala, vi uma figura familiar. Uma menina que eu já havia visto uma vez, pois ela morava perto de mim. A professora pediu para ela (código: cobra) ficar comigo no meu primeiro dia. Eu notei uma certa relutância em seu "sim", mas não questionei.
Ela me mostrou a escola, e, na hora do recreio, conheci as minhas novas colegas de classe. Todas eram muito legais, pelo menos aquelas que estavam sentadas juntas. Eu e a cobra sentamos com elas, e vi que não queriam minha acompanhante na mesa com elas, porém nada disseram. RI era baixinha, mas muito alegre e divertida. Me contava da escola e da família com entusiasmo. Paris era a mais maluquinha: falava o tempo todo e pedia um pedacinho do lanche de todo mundo para fazer uma mistura no misto quente, que ficava... Não sei, não quis provar. Mas ela é muito legal. conheci Lixa, mais calada, mas legal. E Portugal, uma pessoa muito divertida, e estrangeira. Me dei muito bem com a mais tímida de todas: M.A.S2.
No dia seguinte eu ainda fiquei com a cobra, mas no recreio ela foi sentar com as 2 únicas meninas que não tinham vindo falar comigo. K e pomba. Eu fui ver RI, Paris, Lixa, Portugal e M.A.S2 (não estranhe os códigos. Todas desceram para o campinho, menos eu e M.A.S2, ela foi para biblioteca. Fui com ela. Passamos alguns dos primeiros dias meus na escola vendo o Guiness no recreio, juntas. Ah, e um tempo depois, a convenci a ler Harry Potter (que foi? No meu perfil está escrito que sou POTTERHEAD!!)
Enquanto isso, em casa, eu via a cobra todos os dias. Fazíamos dever de casa juntas. Nos divertíamos juntas.
Passado um tempo, eu e M.A.S2 ficamos melhores amigas. Éramos um trio: Eu, ela e a cobra que nunca nos deixava sozinhas. No começo eu não reclamava.
Mais tarde M.A.S2 me disse que a cobra, quando eu cheguei, havia dito que eu não tinhas muitos assuntos para conversar, que eu só falava de Harry Potter e de Violetta. (sendo que, quando eu a conheci, ela havia dito que gostava dos dois '-') Não me preocupei:
- Ah, deixa, é besteira. Ela não me conhecia.
E assim encerramos o assunto.
Assim o ano acabou, e quando começaram as aulas de novo, M.A.S2 não queria mais ficar perto da cobra. Na verdade, foi ela que deu esse apelido. Eu pedia paciência, porque a cobra era a única vizinha que eu tinha.
Eu já sabia que a cobra mentia. Inventava coisas só para ser minha amiga e se aproximar de mim, além de ser uma Maria-vai-com-as-outras. Eu ligava?? Não!
Recentemente, enquanto eu já tentava fazer a cobra deixar eu e M.A.S2 ficarmos sozinhas, aconteceu uma outra coisa.
Eu e M.A.S2 estávamos sentadas uma ao lado da outra, e a cobra na frente de M.A.S2. Durante a correção da atividade, percebi que a cobra estava conversando com a pobre da M.A.S2, que tentava se concentrar. Ignoro. Uns minutinhos depois, recebo um discreto cutucão da minha "vizinha" de cadeira, que sussurra:
- Vou te passar um bilhete. Tenho que te contar uma coisa.
E anota rapidamente algo num pedaço amassado de papel, me entrega e eu leio:
"Ana, (a cobra) disse que você era muito chata, que era mentirosa e não acreditava em nada que ela dizia."
Não fiquei com raiva. Nessa hora, lembrei de vários outros avisos que me deram:
Lixa: Não seja amiga da cobra.
RI: Ela é insuportável! Detesto a cobra, não me faça ter que ficar no mesmo grupo dela.
(menina nossa vizinha): A cobra me disse que detestava suas roupas e que sua mochila é infantil.
Paris: Ela é mentirosa e falsa.
(outra vizinha): Ela disse que você é lunática e tinha que parar de pensar tanto em mitologia grega. Disse que era pra você separa MITO de LOGIA.
Isso tudo girava sem parar pela minha cabeça. Eu não fiquei com raiva e nem triste. Já sabia o que fazer.
Era hora do recreio e a cobra vem falar comigo na maior cara de pau:
- Posso sentar com você?
Não sou branda ao responder:
- Sério? Você tem coragem de querer sentar comigo depois do que você fez?
- O que?
- Você sabe bem! Ouvi (se eu dissesse que M.A.S2 me contara ela iria passar o resto da vida brigando com minha BFF) você dizendo pra M.A.S2 que eu sou chata e mentirosa.
- Eu nunca disse nada!
- Cobra, eu ouvi! E não é só isso. Muita gente já falou mal de você! Disseram que você falou coisas horríveis sobre mim.
- Eu nunca disse nada!
- Não minta. Não fale mais comigo.
Saí decidida. Já era hora dela largar do meu pé!
Depois, era aula de artes e ela me mandou um bilhete tosco, dizendo que eu "era a única pessoa que me escuta além da minha mãe! BFF!!"  e mais um monte de coisa. Eu queria rasgar. A cobrca tem duas caras e duas vozes. Uma hora ela fala: Desculpa... com a voz bem fininha, e depois: Afe! super grosseira.
Pra ela não me encher, disse que ia pensar se a perdoaria. Eu já sabia a resposta: NÃO!!!
No dia seguinte, falei pra ela. Ela começou a protestar e pedi para que nunca mais me procurasse.
Minha vida está bem melhor agora, a não ser por tê-la me encarando a aula toda --> sinistro.

Espero que tenha ajudado.
Aninha!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Brigas :/

Todo mundo briga. É o seguinte: Qualquer relação entre duas ou mais pessoas que convivam juntas, pode se desentender. Algumas vezes são pequenas intriguinhas, e outras, grandes problemas.
Todo mundo tem pai e mãe. Pode ser que sejam separados, que você não tenha conhecido, que um dos dois tenha morrido, ou até mesmo ter os dois em casa com você.
Com certeza eles já brigaram.
Se eles moram com você, já deve ter ouvido brigas. Às vezes eles brigam na nossa frente, escondidos no quarto... Mas briga de pai e mãe é inevitável de não se escutar, por mais que você já esteja dormindo a horas: você vai acordar e ouvir um pouquinho.
A questão é: Essas brigas assustam bastante, mas não se deve preocupar-se. Se você tem irmãos, deve entender bem. Se seus pais moram juntos, não vão ter a mesma resposma ta pra toda pergunta! Vão se desentender, muitas vezes. Seus avós, já brigaram. E você vai brigar com seu marido ou esposa quando crescer.
Por isso, vão aí algumas ANINHADICAS para lidar com brigas:

Se for com os pais: Todo mundo um dia briga com o pai ou a mãe. Isso é normal. O segredo para esse tipo de briga é ouvir, primeiro, tudo que eles têm a dizer, e depois, educadamente e respeitosamente, mostrar o que pensa sobre o motivo da discussão. Depois que os dois tiverem ouvido o que o outro tem a dizer, pense na briga e veja quem, para você, tem razão. Não grite com seus pais. Eles podem gritar, mas seja educado e calmo. Não importa o que aconteça, desculpe-se no final. Talvez seja uma boa hora para arrumar o quarto e gastar aqueles trocadinhos.

Se for com os irmãos: Isso é bem frequente em famílias grandes. Se você for a(o) irmã(o) mais velha (o), não se deixe levar pela diferença de idade. Você pode ser mais velho(a), mas não rebaixe seus irmãos e não tire vantagem disso. Se for o mais novo, lembre que seu irmão mais velho sabe um pouco mais que você, inevitavelmente. Ele pode tentar te rebaixar por ser menor, mas lembre a ele que você também entendeu direitinho tudo que se passou na briga. Para resolvê-las, primeiro, tente manter os nervos e não gritar. NUNCA bata ou empurre! Isso causa um desentendimento ainda maior! Primeiro diga: "Vamos parar de brigar, vamos conversar", para pararem de trocar gritos e insultos. Depois sentem e analisem o que aconteceu, sem levantar voz. Exponha seu ponto de vista, repassando toda a história da discussão pelo seu olhar, e deixe-o fazer o mesmo. Depois peça desculpas e o(a) abrace. Carinho com os irmãos nunca sai de moda!

Se for com o(a) amigo(a): Não fique "de mal". Isso complica a resolução do problema. Analise a situação e encontre meios de resolvê-la. Pode ser, que, na verdade, a causa tenha sido apenas um mal entendido ou uma discussão com dedinho de outra pessoa. Mas, pensando que vocês estão no auge da troca de gritos, Peça para parar. Chame seu amigo para conversar sozinho, num canto, sem "platéia". Conte para ele toda a verdade do que realmente aconteceu e depois deixe-o falar, para entender o lado dele da conversa. Assim que entender o que, na percepção dele foi agressivo, desculpe-se imediatamente. Se você estiver hesitando em pedir desculpas pois está muito chateado com o que ele(a) fez, pense nas coisas boas que já fizeram juntos e analise se vale mesmo a pena perder tantas aventuras que poderiam estar por vir se vocês resolvessem essa briga.

Se for com um Grupo de colegas: Primeiro tente organizar as coisas. Todo mundo, naturalmente, vai ficar gritando ao mesmo tempo. Tente ter a voz da razão para dar aquele grito de "Parem!!!". Então, o melhor é todo mundo sentar em círculo para evitar pancadaria. Seja calmo ao resolver isso.  Pode ser demorado, mas é necessário. Fale para todos o que realmente aconteceu, ao seu olhar, e não deixe que te interrompam. Depois pergunte se alguém quer acrescentar algo na história e os deixe falar. O melhor é dizer que todos erraram e pedir desculpas pela sua parte. Acrescente que um grupo deve se manter unido para vencer qualquer problema, etc, e que todos são culpados. Normalmente essas discussões acontecem pois nem todos concordam com algo, então proponha uma votação. É a maneira mais justa. Se todos tiverem propostas diferentes, chame um adulto para ajudar a decidir. Se depois do resultado ser anunciado alguém sair com raiva (fazendo birra), deixe-o ir e não vá atrás. Mais tarde ele vai notar que foi justo, e você pode, depois, tentar fazê-lo notar isso.

Se gostaram dessas ANINHADICAS: Comentem!!!! Se tiver um problema relacionado (ou não) a brigas, comente e fale do seu problema. Posso criar uma postagem para resolvê-lo. Se preferir, mande uma mensagem para minha página do facebook: AniiiinhaS2 (4 letras i) e mande uma mensagem.

Com amor, a Adolesçanda:
Aninha!


sábado, 12 de julho de 2014

Viajar...

E então, lhe bate aquela estranha vontade. Aquele desejo que te chama, mas você sabe que só pode satisfazê-lo outra hora, outro dia, outra semana, outro mês, outro ano.
Em mim, bateu a vontade de viajar.
Conhecer novos lugares e explorar esse tão belo mundo.
Tá certo que estar em casa é muito bom, mas para quê viver num planeta com muitos países e continentes, se você não os conhece?
Mas a viagem começa na preparação.
É receber a notícia, se preparar na semana anterior, arrumar a mala...
Despedir-se de casa.
Ir para o aeroporto, fazer check-in, despachar a bagagem.
Lembrar de não despachar a bagagem de mão, com aquele livro que estou lendo, meu bloco de notas para desenhar, meu diário e meu Mp3 (e é claro, a boneca de pano da minha irmã).
É passar naquele mesmo café que eu, minha irmã e minha mãe sempre passamos no aeroporto. Pedir pão de queijo e café, porque minha mãe não iria querer comer nada, mesmo.
Passar na farmácia e comprar remédio de enjoo e vitamina c.
Fazer o típico "xixi preventivo", naquele banheiro novo do aeroporto, mas já não tão novo para mim.
Esperar um tempo na frente de lojas de roupas para turistas, ouvindo minha mãe comentar:
- Que bermuda bonita, seu pai tinha que vir aqui!
E minha irmã, sem nada para fazer:
- Estou com fome.
E tinha seus pensamentos frustrados por mim:
- Você acabou de comer pão de queijo!
- Então me dá minha boneca.
E ficava inventado mil e uma brincadeiras com a amiga de pano.
Então eu finalmente convenço minha mãe de irmos tomar chá de espera naquela sala. É passar por aquele detector de metais, sempre com medo, não sabe-se de quê. "Será que vai apitar o imã do meu diário? O detalhe do meu tênis? O botão do casaco?"
Mas nunca apitava.
E íamos para a salinha de espera.
Minha mãe dormia (ou, segundo ela, meditava de olhos fechados). Minha irmã brincava de boneca. Eu, mergulho na leitura e conheço dimensões e mundos que você nem imagina.
E sempre esperar para que aconteça o raro fenômeno: eu, enjoar de ler. Sem nada para fazer a respeito, desenho um pouco e economizo a bateria de meu Mp3, ouvindo somente três músicas.
Quando o rádio finalmente avisar o embarque, eu estarei pronta para ir, por mais que minha mãe prefira ser a última da fila, e eu concorde com ela, só não aguentaria mais ficar ali sentada.
Ao andar daquela fila métrica, olhar todos os pertences da bagagem de mão. Diário? Ok. Mp3? Aqui. Bloco de notas? Confere.
E como sempre, entrar em desespero:
- Gabriela, sua boneca!
E, toda vez, ela está debaixo do braço da minha irmã.
Viajar requer ter paciência para esperar a fila andar. É poder ouvir o batimento de seu coração ao se aproximar da entrada do avião. É esperar de mau grado a sua mãe dar aqueles documentos, pois só estavam atrasando tudo. Depois, correr túnel adentro até a entrada do avião. Aquela aeromoça de vermelho dizer "boa viagem". Correr a procurar aquele número no cartão de embarque e já ter definido com sua irmã quem iria na janela durante qual trecho.
Outra parte da viagem que requer paciência é quando as portas estão abertas esperando passageiros, e quando eles finalmente fecham, mas o avião ainda espera aquele senhor que dormiu no banco da sala de espera.
Escolher com entusiasmo o sabor da balinha, e ouvir o discurso de sua mãe:
- É para comer só na hora da decolagem, quando o avião começar a correr.
E esperar essa hora, com a mão fechada em torno do doce e água na boca. Quando o trem de pouso da aeronave começa a correr, abrir o plástico da bala apressada, para mastigar na hora certa.
E quando a sua barriga começa a esfriar, seus ouvidos a abafar, nem tudo está perdido, pois as nuvens começam a ser o cenário do passeio.
Limpar as mãos melecadas de açúcar no casaco e relaxar. Ouço mais três músicas, para economizar bateria, embora nunca precise disso.
Nunca se vê necessidade para usar aquilo que trouxe comigo na bagagem de mão. Olhar o céu, procurar o Olimpo, já é passatempo suficiente.
E quando ouve-se, baixinho, a aeromoça dizer que tem suco de laranja, Coca-Cola e água junto com um snack de cortesia para o serviço de bordo, abaixam-se as mesinhas em uníssono. Menos a da minha mãe, que cochilava. Quando a aeromoça chega, ela acorda e nos passa embalagens vermelhas, a Coca-Cola de minha irmã e meu suco de laranja. Ela nunca come nada. Guarda seu snack na bolsa para o aeroporto seguinte.
Nunca estamos com fome de verdade, aqueles snacks nem alimentam, são apenas um passatempo embrulhado.
Depois de comer, aquele ritual de mastigar o gelo que resta no copo até a aeromoça recolher as embalagens do bolinho, do queijo e da torrada.
Fico triste, pois isso indica que falta pouco para o piloto avisar a aterrisagem.
O outro trecho é a mesma coisa. Só mudam as experiências do "viajar" quando finalmente chegamos ao destino.
E eu não vou mentir, normalmente é Florianópolis.
Sair do avião triste e feliz. Triste pois acabou a viagem. Contente pois cheguei num lugar novo! Quer dizer, nem tão novo assim pra mim.
Esperar no lugar a nossa mala chegar, ser a última da fila. Conferir rasgos... Nenhum. Nos esperavam lá, sempre, vovô e vovó Zena e Raul.
Dar um abraço apertado e sempre ouvir:
- Nossa, como estão grandes! Aninha, você está uma mocinha!
Entrar num carro diferente, normalmente o Branco das Neves, como chamo o carro branco de meu avô.
Conversar durante a viagem até o apartamento no João Paulo, escorregando a calça de malha no banco de couro.
Ao chegar, me acomodar no meu quarto, que fica lá o ano todo esperando por mim.
Descansar. A viagem é longa, meus cabelos estão bagunçados, eu estou acabada.
Só alguém tinha energia: minha mãe que dormira durante toda a viagem e tem energia para desfazer malas e tudo mais.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Por Face

Fiquei sabendo por uma amiga que não tem como todos comentarem, pois precisam de uma conta no google. Se não é verdade, comentem. Mas se precisa de ajuda, de um post para seu problema de Adolesçando, não precisa comentar.
Eu tenho uma página no facebook chamada AniiiinhaS2. Pode curtir, e mandar por mensagem: Olá, sou um seguidor do seu blog Adolescendo e preciso de ajuda.
Conte seu problema!!
Adoro ajudar vocês, pessoal. Podem mandar mensagens!
 Beijos!!
Aninha!

Talento

Cada um tem um talento próprio. Às vezes, são parecidos. Mas normalmente, são diferentes.
Fico feliz de ter descoberto o meu talento tão cedo.
Eu adoro música, isso eu sei, desde bem pequena. Gostava de dançar na frente da TV e criar minhas próprias músicas.
Com seis anos eu comecei aulas de flauta para uma apresentação. Só aprendemos as notas SOL, LÁ, SI e DÓ, para tocar uma música. A professora disse que eu me saí extremamente bem. Uns anos depois, aprendi s notas de Dó a Dó, e agora toco muitas músicas.
Com oito anos, comecei aulas de piano. Ainda não sou tão boa assim, mas toco muita coisa.
Percussão, pra mim, é muito fácil. Desde que eu me entendo por gente meu pai usava minhas mãos como baquetas e eu fui pegando um ritmo.
Adoro cantar, eu acho que quando eu canto, me sinto livre.
Toco sanfona, pelo menos a parte do piano.
Faço aulas de violão. Sei solar...
Certo, meu sonho é trabalhar com música. Acho que esse é o meu talento. Todos nós temos um. Se você já descobriu, ótimo. Se esforce e o treine. Se não, minha ANINHADICA é não ter pressa. Ele vai aparecer mais cedo ou mais tarde.
Do que você gosta de fazer? Cozinhar? Ler?
Nunca tente descobri-lo à força! Isso pode causar uma confusão. Exemplo: Você pode achar que seu talento é escrever histórias, mas na verdade é cozinhar, e você nunca deu bola para isso.
Sorte!
Aninha!

Escola

Por mais que você seja um pouco geek ou nerd, ninguém AMA a escola.
Nossos pais usam diversos argumentos:
- Seus melhores amigos estão lá!
- Você tem que aprender coisas novas, filha.
Mas nunca funcionam e várias vezes quase adormecemos no meio das explicações.
Todo mundo fica com raiva ou triste ao cair da noite do domingo, ou no último dia de férias. Para melhorar sua relação com as escolas, fique de olho nas ANINHADICAS!

  1. Véspera: Se o seu caso é a tristeza ou raiva na véspera da volta as aulas, seja um fim de semana ou férias, pense nas coisas boas da escola. Eu sei que é difícil, mas não é impossível. O que a maioria de nós faz e pensar nos melhores amigos - a maioria está na escola. Minha BFF (Best Friend Forever, melhor amiga(o) pra sempre) estuda lá, e alguns amigos também. Outra coisa que se pode fazer é pensar em algum projeto divertido de artes, teatro ou outra coisa assim. Eu penso na minha BFF e na peça que faremos.
  2. Sonolência: Se você fica com sono na hora da aula, suas notas podem baixar, pois você não presta atenção na professora. E aí seus pais vão ficar reclamando com você. Medidas URGENTES precisam ser tomadas, pois nos casos mais graves de Sonolência pode ocorrer de você reprovar. Uma dica é no café da manhã tomar café com leite ou leite com chocolate. Mas não ache que isso vai ajudar se você for dormir tarde. Os adultos podem ficar acordados até a manhã do dia seguinte, e dizem que isso é por causa da idade, mas todo mundo precisa de no mínimo, 7 horas de sono. Até os trabalhos escolares podem esperar seu cochilo.
  3. Professores: Isso não é raro de acontecer. Todos nós temos algum professor que detestamos. Parece que eles querem reprovar todos nós e ficam bravos se acertamos todas as questões. NORMAL. O certo a fazer é ignorar as broncas que ele ou ela der na turma, se você souber que realmente não teve culpa. Use a técnica do "entra por um ouvido e sai pelo outro". Se você sabe que teve participação na bagunça, não tem que ficar triste com o sermão, mas não repita o que fez.
  4. Aula de E.F: Educação Física não é um paraíso para todos. Existem aqueles mais lentos, que não correm rápido, ou não gostam de correr. E aí quando são definidas as equipes, todos ficam te apressando: Anda logo! Vamos perder por sua causa! Eu sei bem como é isso. É simples: Ignore. Lembre-se, você não tem que dar satisfação a ninguém, corra no seu ritmo e ganhe se quiser. 
  5. Bullying: Isso, infelizmente, é comum. Bullying (acho que escreve assim) é quando todos na escola te excluem. Isso não é algo que precise de uma ANINHADICA. Precisa conversar com a professora, a diretora e seus pais.
GOSTOU?? Se sim, comente. Posso fazer mais 5 ANINHADICAS sobre escola.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Bem-vindos ao ADOLESCENDO

Aqui no blog, compartilho com vocês as minhas experiências dessa fase tão complicada, que se chama pré adolescência. Argh! Para mim, é o Adolescer. E por mais que cientificamente a adolescência comece aos 12, por dentro, só nos sentimos completamente teens aos 13, 14 anos. Ou nem isso.
Além de compartilhar o que sei, ajudo a resolver alguns de seus problemas.
Sem contar que vou fazer jogos e brincadeiras!
Ah, e tirar algumas de minhas dúvidas com vocês, também.
Sinta-se em casa! Bem-vindo ao ADOLESCENDO.

Se você tem um problema te incomodando por causa dessa fase de vida, pode trocar uma ideia comigo.
Se não quiser, não precisa se identificar. Pode inventar o nome que quiser, exemplo:
"Oi, Aninha! Eu sou o SKATE_BOY e queria ajuda numa coisa que estou passando. Me mudei, e..."
SIMPLES. Se o seu problema for válido e eu puder te ajudar, publico algo sobre isso.
Sem medo, caros Adolesçandos! (Sim, ué! É melhor que pré adolescentes. ADOLESÇANDO, como formando, doutorando...) Posso ajudá-los!

Carinhosamente,
Aninha!